Por Valéria Aguiar
Em todos os banhos, onde se usam as ervas, devemos nos preocupar com alguns detalhes :
Ao adentrar numa mata para colher ervas ou mesmo num jardim, saudamos sempre Ossaim que é responsável pelas folhas;
Antes de colhermos as ervas, toquemos levemente a terra, para que descarreguemos nossas mãos de qualquer carga negativa, que é levada para o solo;
Não utilizar ferramentas metálicas para colher, dê preferência em usar as próprias mãos, já que o metal faz com que diminua o poder energético das ervas;
Normalmente usamos folhas, flores, frutos, pequenos caules, cascas, sementes e raízes para os banhos, embora dificilmente usemos as raízes de uma planta, pois estaríamos matando-a;
Colocar as ervas colhidas em sacos plásticos, já que são elementos isolantes, pois até chegarmos em casa, estaremos passando por vários ambientes;
Lavar as ervas em água limpa e corrente;
Os banhos ritualísticos devem ser feitos com ervas frescas, isto é, não se demorar muito para usá-las, pois o Prana contido nelas, vai se dispersando e perde-se o efeito do banho;
A quantidade de ervas, que irão compor o banho, são 1 ou 3 ou 5 ou 7 ervas diferentes e afins com o tipo de banho.
Não usar aqueles banhos preparados e vendidos em casas de artigos religiosos, já que normalmente as ervas já estão secas, não se sabe a procedência nem a qualidade das ervas, nem se sabe em que lua foi colhida, além de não ter serventia alguma, é apenas sugestivo o efeito.
Banhos feitos com água quente devem ser feitos por meio da abafação e não fervimento da água e ervas, isto é, esquenta-se a água, até quase ferver, apague o fogo, deposite as ervas e abafe com uma tampa, mantenha esta imersão por uns 10 minutos antes de usar.
Não se enxugar, esfregando a toalha no corpo, apenas, retire o excesso de umidade, já que o esfregar cria cargas elétricas (estática) que podem anular parte ou todo o banho.
Após o banho, é importante saber desfazer-se dos restos das ervas. Retiramos os restos das ervas que ficaram sobre o nosso corpo, juntamos com o que ficou no chão. E despachamos em algum local de vibração da natureza como, por exemplo, num Rio (rio abaixo), no mar, numa mata, etc.; Ou até mesmo em água corrente.
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